Após a aceitação da providência
cautelar pelo tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, para suspensão da aplicação do regime de renda apoiada nos
fogos sociais do Bairro dos Lóios, e na sequência do indeferimento do recurso hierárquico pela ministra do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, João Costa Santos [1], em entrevista ao JORNAL DE MARVILA (pág. 13), sublinha que “a continuidade desta situação irá gerar a calamidade económica e social e a
insustentabilidade económica e social nos respetivos agregados familiares, numa
política antissocial do atual Governo e de anti-solidariedade do IHRU”, sendo esta “uma situação contrária à que se devia passar, tendo em conta as responsabilidades
do IHRU enquanto entidade gestora de fogos de habitação social”. Ler mais ...
Refira-se que apesar das várias propostas e recomendações por nós apresentadas em sede de Assembleia de Freguesia, a Junta de Freguesia nunca tomou uma posição oficial sobre este assunto, não ouviu nem esteve presente nas iniciativas dos moradores e suas associações, nem empreendeu diligências junto dos organismos competentes (IHRU e ministério) como lhe competia, para resolver esta questão. Os moradores bem sabem disso.
O Bloco de Esquerda tem-se batido, quer na Assembleia de Freguesia quer no Parlamento (vídeo), ao lado dos moradores e suas associações, pela não aplicação da renda apoiada, pela sua suspensão e adopção dum novo regime de arrendamento social com mais justiça social.
Estamos ao lado das pessoas e dos seus problemas.
[1] João Costa Santos, jornalista, impulsionador do Movimento das Comissões e Associações de Moradores Contra a Renda Apoiada (ex-Comissão de Inquilinos do IGAPHE), dinamizador do blog Contra a Renda Apoioada. Pertence à candidatura do Bloco de Esquerda de Marvila.
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